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Carteira do BMG atinge R$ 10 bi em 2007
Gazeta Mercantil - 27/12/2007

Durval Guimarães

O Banco BMG encerrará o ano com um saldo de R$ 10 bilhões na carteira de crédito consignado a funcionários públicos, aposentados do INSS e empregados de empresas privadas. 

Somente neste ano, foram liberados R$ 3,7 bilhões, o que representa um aumento de 77% em relação ao volume de recursos concedido no ano passado e reforça a liderança da instituição no segmento de empréstimos com desconto em folha de pagamento. 


Para 2008, o banco projeta expansão de 25%
Segundo o vice-presidente do banco, Márcio Alaor de Araújo, o crescimento mostra que, a despeito de sucessivas previsões negativas, o crédito consignado continua em expansão.

 Segundo informou, somente o INSS libera R$ 900 milhões, a cada mês, para novos empréstimos dos aposentados. "Isso sem falar na renovação de crédito dos usuários já existentes que quitaram débitos anteriores", declarou O executivo afirmou ainda que a demanda por crédito consignado foi muito aquecida em 2007.


 Mesmo no final de ano, tradicionalmente mais fraco por conta do 13 salário, o Banco BMG liberou R$ 509 milhões em outubro, R$ 530 milhões em novembro e, em dezembro, a média diária de concessões elevará os empréstimos para mais de R$ 600 milhões. 


A carteira total do BMG é de R$ 11,5 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões são crédito consignado. 


O restante se destina a financiamentos de automóveis e descontos de duplicatas, também conhecidos como recebíveis.


 Do total de recursos direcionados para o crédito, apenas R$ 1,5 bilhão é recurso próprio. O restante é formado por captação em CDB (R$ 2 bilhões), cessão de crédito (R$ 7 bilhões) e emissão externa (R$1,5 bilhão). 

Como o mercado se apresenta muito maior que a capacidade de atendimento do BMG, Márcio Alaor informa que o banco está buscando um caminho para se capitalizar ainda mais, seja por meio de abertura de capital na Bolsa ou por aliança com um grande fundo de investimento.
Número 1
O BMG lidera o ranking do segmento de empréstimo com desconto em folha, com 17% do mercado. Em seguida, com pouca diferença, estão o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. 



O mercado é disputado por 43 bancos e duas financeiras independentes. O banco acredita que crescerá 25% em 2008 caso alcance sucesso nas licitações para a realização de empréstimos consignados para os funcionários dos governos estaduais de São Paulo, Ceará, Pará e Rio Grande do Sul, que hoje dão exclusividade a uma única instituição financeira. 


A partir de janeiro o BMG também pretende atuar de maneira mais forte junto às empresas privadas que, segundo Márcio Alaor, ainda não compreenderam o benefício que esse empréstimo representa para seus empregados.

 De acordo com o executivo, muitos dirigentes de empresas acreditam que o empréstimo é uma forma de criar dívidas para seus empregados, mas, na verdade, eles já se encontram endividados, pagando juros altos no cheque especial e cartão de crédito.



 Hoje, o consignado para empresas privadas representa só 7% da carteira do banco.

 
O Banco BMG dispõe de apenas 10 agências convencionais, com porta para a rua. Para realizar esse gigantesco volume de R$ 10 bilhões de empréstimos, a instituição se vale dos serviços autônomos de uma rede de 3 mil correspondentes bancários, cada um com loja ou escritório próprio.



Estes, por sua vez, mobilizam um exército de 30 mil corretores, que são conhecidos pelo carinhoso apelido de "pastinhas", por andar com suas maletas abarrotadas de propostas.

 Eles vão aonde o aposentado e os servidores estão e se encontram presentes em todos os municípios brasileiros. 
 
Na prática, o banco montou uma rede de 3 mil agências, nas quais são oferecidos todos os produtos da instituição, com destaque para o consignado, cartão de crédito e financiamento de veículos.

 Em decorrência da expansão dessas microgências e da volúpia dos agentes e seus pastinhas, que recebem apenas pela produção apresentada, o financiamento de automóveis também subiu.

 Em 2004, o BMG liberou R$ 277 milhões para a compra de carros, volume crescente ao longo dos anos até atingir R$1 bilhão em 2007. 


A atividade se tornou atraente, segundo Márcio Alaor, depois de várias modificações na legislação, que agora permite a retomada do veículo dos compradores inadimplentes em apenas 60 dias e sua imediata revenda para outro cliente.


 A instituição só empresta para a aquisição de automóveis usados e, segundo informou, o crescimento do mercado pode ser visto pelo exemplo de Belo Horizonte, onde são emplacados 500 veículos por dia, grande parte estimulada pelos juros que também não ultrapassam 2,5% ao mês. 

 
Nos últimos quatro meses, os servidores públicos e aposentados do INSS se depararam também, nas agências dos correspondentes bancários, com um extenso mostruário de aparelhos eletrodomésticos, como geladeiras, televisões, máquinas de lavar e fogões. Trata-se de uma nova atividade do banco, denominada BMG Eletro, que oferece esses aparelhos aos aposentados, fornecidos diretamente pelos fabricante. 


As prestações são descontadas em folha de pagamento, sem nenhum acréscimo ou promoção e saem mais em conta que no varejo da cidade.
A venda é realizada basicamente por catálogos, como fazia a antiga rede Sears dos Estados Unidos.


 A iniciativa, segundo Márcio Alaor, resultou da percepção de que os tradicionais tomadores do consignado quitaram suas dívidas e agora buscam o dinheiro barato para a reforma da casa própria ou ainda para a aquisição de aparelhos eletrodomésticos.


 Os catálogos oferecem 120 produtos diferentes, mas os preferidos são mesmo a geladeira, a máquina de lavar , o aparelho de som e o fogão. 

O BMG Eletro vende cerca de 3.500 produtos por mês, o que corresponde ao volume de uma grande loja de eletrodomésticos num shopping de movimento forte e que resultam em créditos superiores a R$ 10 milhões mensais.
Alta de 300%
Segundo o consultor de marketing Rodrigo Vieira, que trabalha para o banco, as vendas de eletrodomésticos poderiam ser ainda maiores, mas os fabricantes têm medo de irritar as grandes redes de varejo.


 Por isso, o banco não faz campanha publicitária para promover o produto. Mas, a previsão é de que o BMG Eletro cresça 300% em 2008. "Temos que inovar, pois dinheiro todos os outros bancos também oferecem", declarou.